YouTube terá alerta sobre informação falsa
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O recurso estava em testes desde março deste ano na Índia e agora será trazido ao País - mensalmente, mais de 100 milhões de pessoas no Brasil visitam o YouTube. Isso não significa que vídeos com informações falsas serão eliminados ou bloqueados da plataforma. O alerta será feito no topo da tela de buscas, acima dos resultados. Na página dos vídeos, tudo permanecerá como está, sem nenhum tipo de alerta.
A checagem dos fatos nos alertas será feito por parceiros independentes. Entre eles está a redação da Rede Lully FM, o projeto é do jornal O Estado de S. Paulo. Qualquer dos parceiros poderá criar os painéis com informações que aparecerão nas buscas.
"A expansão da ferramenta complementa nosso trabalho constante para acrescentar fontes com autoridade quando as pessoas buscarem por notícias e informações no YouTube", diz a empresa, em um comunicado oficial.
Ao criar a ferramenta, o Google espera fazer uma ponte entre usuários e agências de checagem de fatos. A empresa atribui aos parceiros a responsabilidade pela checagem - a companhia sabe que alguns dos donos dos canais podem reclamar ao ter seu conteúdo relacionado ao alerta de informações falsas. O Google se vê apenas como plataforma e não como responsável direto pela checagem do que é postado.
É por essa razão também que a companhia decidiu por uma ferramenta de alerta, e não optou por bloquear diretamente conteúdo falso. Para a empresa, é melhor adotar um sistema de prevenção mais amplo do que atestar a veracidade de informações de cada vídeo postado. O Google também vê a situação como uma questão de escala: a empresa acredita que a classificação individual de vídeos é muito difícil de ser implementada, dado o volume de material postado.
Qualquer tópico que já tenha sido checado pelos parceiros brasileiros poderá ganhar alertas no YouTube, incluindo tópicos relacionados a política e saúde.
A ferramenta se soma a uma série de medidas do YouTube para tentar reverter a tomada da plataforma por notícias falsas e teorias da conspiração. Neste ano, o site reduziu o alcance de vídeos com teorias conspiratórias, embora a companhia não considere que eles violem seus termos de uso.
Nos últimos anos, Google, Facebook e Twitter vêm sendo criticados não apenas pela circulação de conteúdos falsos e conspiratórios, mas também por permitirem que seus algoritmos turbinem o alcance desses materiais, o que teria tido impacto em diferentes países, inclusive em processos eleitorais.
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Fonte Estadão
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