Prefeitura do Rio manterá a quarentena em parte do comércio
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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil |
Desde o dia 2 de junho estão autorizados a funcionar, no município do
Rio, lojas de móveis e decoração e agências de automóveis. Exercícios
nos calçadões também foram autorizados, assim como atividades físicas
individuais no mar, como natação e surfe. Segue proibido ficar na areia.
Atividades em templos religiosos foram autorizadas, mas houve recurso
judicial e por enquanto elas estão suspensas por ordem da Justiça.
Segundo a previsão da prefeitura, os shoppings centers e centros
comerciais poderão reabrir a partir do próximo dia 17. Bares e
restaurantes poderão voltar a receber clientes a partir de 2 de julho -
por enquanto eles estão autorizados a funcionar em sistema de entregas.
Os pontos turísticos, como o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, devem
ser autorizados a funcionar a partir do dia 17 de julho. O esporte de
alto rendimento, como os jogos do Campeonato Carioca de futebol, poderá
ser retomado em 17 de junho. Consultas e exames de rotina na rede
municipal de saúde devem ser retomadas no próximo dia 18. Tudo depende,
no entanto, da avaliação do conselho científico. Se os dados de
incidência da covid-19 se agravarem, por exemplo, a retomada de qualquer
dessas atividades poderá ser adiada.
Segundo o subsecretário municipal de Saúde, Jorge Darze, o decreto com
as regras de flexibilização recomendadas pela prefeitura surpreendeu a
prefeitura, porque não foi apresentado nenhum estudo capaz de justificar
as medidas. "Por isso nós seguimos o planejamento municipal, baseado em
estudos sobre o número de mortes e a capacidade dos hospitais",
afirmou.
Segundo expôs Crivella, o número de óbitos no município do Rio se
estabilizou a partir do final de maio. Ele usou um critério que consiste
em somar as mortes registradas nos últimos sete dias e dividir pelas
mortes registradas nos sete dias imediatamente anteriores. Se o
resultado for menor que um, indica que o número de mortes está em queda.
Os dados da prefeitura indicam que, em cada dia de junho, estão
morrendo cerca de 55 pessoas a mais do que o registrado em junho de
2019. Embora ainda ruim, o número é bem menor do que em maio, quando o
adicional diário de mortes foi de aproximadamente 160, em relação ao
mesmo mês de 2019.
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