O mundo está acabando e o homem segue o homicídio em massa
O nordeste brasileiro sempre sofreu com a aridez, agora no sul do país, o estado do Paraná vive a maior seca de todos os tempos. Já nos Estados Unidos, as ondas de calor estão trucidando o verão americano. A culpa de tudo isso é de quem? De nós homens, irresponsáveis, seres que parecem pensar com os dedos dos pés e não com a cabeça. Homens que só enxergam dinheiro e esquecem que para gastar a grana, temos que ter saúde e para termos saúde devemos cuidar do planeta! Foto: Reuters/BBC News Brasil
Em meio à forte onda de calor que atingiu na última semana a costa oeste
dos EUA, os termômetros chegaram a marcar 54,4ºC no domingo (16/08) no
Parque Nacional do Vale da Morte, no Estado da Califórnia.
A temperatura, confirmada pelo Serviço Nacional de Meteorologia (NWS na
sigla em inglês), pode ser a mais alta já registrada no planeta.
Apesar de ter provocado estragos na região da costa do Pacífico, o
calor que castiga os EUA se estende até a costa do Estado de Washington,
no nordeste do país.
A expectativa é que as temperaturas continuem subindo nesta segunda ou
terça, antes de caírem mais para o fim da semana. O calor sufocante se
estenderia por pelo menos mais 10 dias.
Recordes anteriores
Antes dos 54,4ºC registrados no domingo em Furnace Creek, no Vale da
Morte, o recorde anterior, de 2013, foi observado no mesmo Parque
Nacional: 54ºC.
Pouco mais de um século atrás, as temperaturas teriam atingido 56,6ºC
na região — mas os dados, para muitos climatologistas, não são
confiáveis por conta da tecnologia usada na época para aferir essas
temperaturas.
A análise é corroborada pelo historiador da meteorologia Christopher
Burt, que em 2016 analisou os registros feitos para a região em 1913.
Ele também levanta dúvidas sobre o recorde de 55ºC que teria ocorrido
na Tunísia. Para o especialista, este e outros dados colhidos no
continente africano durante o período colonial "têm problemas sérios de
credibilidade".
Tornados de fogo e apagões
As condições extremas provocaram um fenômeno raro no sábado: um grande
tornado de fogo (apelidado de "firenado" em inglês) foi observado no
condado de Lassen, na Califórnia.
Segundo o alerta emitido pelo NWS, as condições climáticas permitiram
que um incêndio florestal no norte do Estado formasse uma espécie de
redemoinho — uma nuvem de pirocumulonimbus — capaz de se converter em um
tornado.
O calor também provocou um temor de colapso no sistema elétrico do Estado.
Com um grande número de aparelhos de ar-condicionado ligados ao mesmo
tempo, o operador do sistema no Estado (CISO, sigla para California's
Independent System Operator) chegou a declarar emergência nível 3,
acionado quando a demanda por energia começa a superar a oferta.
Para evitar sobrecarga da rede elétrica — que pode, por sua vez, causar
pane nos equipamentos —, os operadores do sistema estão instituindo
apagões programados.
Riscos
O calor extremo é definido por dois ou três dias com temperaturas acima de 32ºC e nível elevado de umidade.
Nos EUA, as ondas de calor já mataram mais do que qualquer outro evento
climático extremo, segundo os Centros de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país.
Além de colocar em risco a rede de distribuição de energia elétrica, o
aumento das temperaturas pode provocar pousos forçados de aviões, causar
danos em rodovias e superaquecer a parte interna dos veículos a níveis
perigosos para os motoristas e passageiros.
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