Primeira série do Disney+, 'WandaVision' estreia na sexta e homenageia sitcoms
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'WandaVision' |
Primeiro, WandaVision,
escrita por Jac Schaeffer e dirigida por Matt Shakman, é uma sitcom em
que o espírito de atores clássicos do gênero, como Mary Tyler Moore e
Dick Van Dyke, baixa em Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e Vision (Paul
Bettany). Claro que estamos falando da Marvel, então nem tudo é o que
parece. Mas, pelo menos nos primeiros episódios, a comédia fala mais
alto do que a ação. Segundo, é a primeira série de televisão a inaugurar
uma fase do UCM.
WandaVision também inaugura a produção do Marvel
Studios para o Disney+. Antes, os programas feitos para a telinha
baseados nos quadrinhos da Marvel tinham pouca conexão com os
longas-metragens.
"Começar com WandaVision é uma maneira de dizer para nosso
público estar preparado para o novo e o diferente, mesmo que eu
acredite que nossos filmes sempre tenham apresentado isso ao longo do
tempo", afirmou Kevin Feige, presidente do estúdio, em entrevista
coletiva via videoconferência.
O plano original não previa a estreia da Fase 4 com WandaVision
- na verdade, no cronograma anunciado durante a ComicCon de San Diego
no ano passado, a série era a quinta na agenda, depois de Viúva Negra, Falcão e o Soldado Invernal, Eternos e Shang-Chi e a Lenda dos Dez Aneis. WandaVision viria logo antes de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura,
em que Wanda Maximoff tem uma participação importante. A covid-19
forçou uma alteração. "Nosso plano sempre prevê a possibilidade de mudar
a ordem. Claro que não tínhamos como prever uma pandemia global", disse
Feige, que está otimista. "Esse tipo de imprevisto sempre nos serviu
bem".
Mas todos hão de convir: uma série que começa em preto e branco,
com Wanda e Vision tendo problemas domésticos e escondendo seus poderes
especiais numa pequena cidade é uma produção surpreendente dentro do
UCM. "Estar à frente de um projeto deste, num novo formato de televisão
foi intimidador", disse Elizabeth Olsen em entrevista ao Estadão. "Mas
fiquei muito empolgada com o conceito, senti orgulho de fazer parte de
algo original. Não é o que nos condicionamos a ver como uma história de
super-herói. Mas é. Só que estamos contando de maneira diferente."
Cada um dos três primeiros episódios é como uma homenagem a sitcoms
clássicas do passado, mostrando a progressão do gênero com o tempo. O
primeiro foi gravado com plateia ao vivo, era nos anos 1950. Não faltam
inspirações como The Dick Van Dyke Show, A Feiticeira e A Família Sol-Lá-Si-Dó.
Historicamente a sitcom familiar, especialmente, sempre foi o lugar do
sonho americano. "Elas falam dessa experiência familiar ideal e cheia de
esperança, meio cafona e absurda, mas isso ajuda nossa série porque
estamos nos distanciando tanto da realidade percebida conhecida do UCM",
disse Olsen, que é irmã de Mary-Kate e Ashley, estrelas da sitcom Três É Demais, sucesso dos anos 1980.
Wanda é uma das personagens mais trágicas do Universo
Cinematográfico Marvel, tendo perdido seu país, seu irmão gêmeo e seu
grande amor - Vision foi morto em Vingadores: Guerra Infinita. "Ela
sempre foi muito baseada na sua emoção", disse Olsen. "Foi divertido
demais colocar uma sitcom sobre Wanda e tentar interpretar essas versões
dela da forma mais sincera possível. Mas o que mais gostei foi dos
momentos de tensão entre esses dois mundos, a sitcom e o UCM."
Como a ideia é que as séries da Marvel no Disney+ sejam parte da
história maior contada pelos filmes, essa fase sitcom de Wanda, além de
permitir ver um panorama mais completo da história de amor com Vision,
também deve ser um passo na sua transformação na Feiticeira Escarlate,
como já foi anunciado. "A série é uma história de amadurecimento para
Wanda", disse Olsen. "Ela se firma como mulher e tem de lidar com suas
experiências passadas. Como sabemos, quem processa bem o que aconteceu
pode ir em frente e evoluir."
Como se dará essa progressão é um dos mistérios para os capítulos seguintes da Fase 4.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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