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Ricardo Rimoli/Estadão Conteúdo |
É quase uma sombra que persegue insistentemente o treinador sempre que pisa as calçadas do Leblon. Uma indignação que faz questão de externar em uma hora de entrevista a nossa redação, conduzida sem amarras, com a sinceridade costumeira de Abelão.
O técnico garante que não houve desonestidade ou maldade. Mas questiona decisões seguidas da arbitragem contra o Inter nas duas últimas rodadas. Especificamente a expulsão de Rodinei por Raphael Claus na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, no Maracanã, na penúltima rodada, e o pênalti que Wilton Pereira Sampaio marcou e depois revisou com auxílio do VAR no empate em 0 a 0 com o Timão.
"Tiraram. Eu não tenho nenhuma dúvida disso. Não estou dizendo que foi de maldade ou que são desonestos. Mas foi um prejuízo grande. Os erros foram somente direcionados para um lado, contra o Inter. Os caras mereciam, porque foi um time de caras dignos, time de operários, lutaram até o último minuto, mas infelizmente tiraram, eu considero, de forma absurda"
Deixar escapar o que seria o tetra do Inter no Brasileirão após 41 anos ainda dói no técnico que deu ao clube sua primeira Libertadores e o Mundial em 2006. Mas Abel também fala do que vem pela frente, ainda sem planos concretos. Foi sondado para estrelar uma série documental sobre sua vida e para voltar a trabalhar nos Emirados Árabes. O técnico quer ser homenageado em vida. E não descarta até mudar de função no futebol.
Passado, presente, futuro... Abel Braga fala sobre tudo isso e, volta e meia, aparece o nome do Inter. Sua "alma gêmea", como diz o técnico recordista em jogos na história do clube.
Fonte GE
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