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Larissa Manoela
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Protagonizando a primeira novela na Globo, depois de outras duas no SBT e lançando o terceiro álbum musical. Aos 21 anos, após crescer diante das telas, Larissa Manoela
define este momento da vida como “especial”. Colhendo os louros do
sucesso de uma carreira meteórica, a jovem atriz segue investindo na
verve cantora e lança o disco “A Milhão”, cuja produção
iniciou em 2019. Neste projeto, a artista revela sua versatilidade e
amadurecimento em canções que tratam sobre o empoderamento feminino e
traz faixas com os ritmos que estão bombando no momento, como reggaeton,
pop e funk. “Larissa Manoela A Milhão” promete ser
mais um dos inúmeros sucessos da prolífica carreira da menina, que
aposta muito neste álbum: “As pessoas ainda não me viram por completo
como artista e eu acredito muito no potencial desse projeto. As faixas
são únicas e muito dançantes, têm muito a ver com o que eu acredito, com
o que eu me identifico, com o que eu já passei e é este o recado que eu
quero dar com as canções”, revela.
“A Milhão” conta com 10 faixas, sendo uma delas um feat de Manoela com o cantor de reggaeton panamenho Joey Montana, “Travessura”, e outra, “Tenho o Poder”, parceria dela com o MC paulistano ZAAC, famoso pelo hit “Bumbum Granada”.
Sobre a novela “Além da Ilusão”, na qual vive as
personagens Elisa e Isadora, a atriz diz ser “uma alegria. Sou muito
grata por estas personagens. É, de fato, um trabalho muito desafiador,
pois que são personagens complexas e que têm muitas questões. Eu estou
amadurecendo junto com elas”. A entrada da atriz no folhetim, bem como
as gravações e os preparativos da novela sofreram várias intercorrências
por conta da pandemia de Covid e do recrudescimento da doença: “Essa
minha entrada na Globo, que foi muito oportuna, segue sendo agora nessa
reta final. Minha intenção é que eu cumpra esse processo de evolução e
descoberta de uma forma muito especial e importante e que seja um marco
na minha vida”. Além desta questão, a atriz viu-se obrigada a mudar-se
para o Rio de Janeiro. Embora dedique boa parte de sua vida à sua
profissão, ela não se priva das atividades inerentes àquelas das meninas
de sua idade: “Eu saio com os meus amigos, aproveito a minha juventude
na medida do possível, faço minhas atividades físicas, yoga, vou às
festas… É necessário se divertir e ser feliz”, pondera.
Embora a novela esteja cronologicamente ambientada na década de 1940,
a personagem de Larissa tem um forte posicionamento, justamente numa
fase em que a mulher não tinha tanta voz ativa. Sob este recorte, a
atriz considera: “Embora seja uma novela de época, as histórias são
contadas no tempo de hoje. Então a gente usa este precedente para falar
de temas contemporâneos. Eu acho de extrema significância pois que
alguns assuntos precisam cada vez mais ser abordados, como o
empoderamento feminino, por exemplo. E que bom que a gente pode
comunicar isso para um país inteiro, trazer mulheres de personalidades
tão fortes e tão inspiradoras. Sou muito grata por ter o privilégio de
estar vivendo nessa geração, de poder quebrar paradigmas e mostrar ao
que viemos”, argumenta.
Até mesmo quando era ainda muito criança, a atriz viveu um grande desafio. Maria Joaquina, sua personagem em “Carrossel”, do SBT, era uma menina voluntariosa, arrogante e etnicamente preconceituosa com um colega de classe, Cirillo, vivido por Jean Campos.
Cientes da repercussão que a prática da personagem poderia refletir à
jovem atriz, tanto os pais dela como a emissora foram cuidadosos: “Eu
tinha 11 anos à época e todo o elenco era de crianças, então a temática
do bullying já era discutida na escola. O SBT foi igualmente zeloso,
disponibilizando-nos os profissionais de psicologia e preparadores de
elenco, afinal, éramos crianças que se encaminhavam para a adolescência e
a gente já teria que encarar esses temas, que eram muito fortes. Fui
preparada psicologicamente sobre o que eu poderia vir a enfrentar diante
do comportamento da minha personagem. Eu tinha um certo receio mas foi
um trabalho muito especial. Esse processo foi muito bem aceito e este
trabalho foi um divisor de águas na minha carreira”. Larissa conta-nos
que crianças e pais chegaram até ela e participaram desse debate. Ela
acredita ter sido importante haver composto esta discussão, já que as
crianças que a acompanhavam em “Carrossel” hoje tem a sua idade, 21
anos, e já são cidadãos.
Ainda sobre cidadania, Manoela trata da necessidade do posicionamento
dos artistas em relação às temáticas sociais que pipocam tanto nas
redes como na sociedade, especialmente num ano de eleições gerais: “A
classe artística atende um público muito grande. Há poucos dias
falava-se sobre os baixos índices de adesão da população jovem quanto à
emissão do título de eleitor. Auxiliei através das minhas redes
incentivando os jovens a emitirem o documento, já que este é um ano
importante, e os índices (de emissão de títulos eleitorais) subiram
muito. Eu acho que cabe a nós, como temos muita visibilidade, o fato de
inspirar os jovens a estarem neste lugar e entenderem-se enquanto
cidadãos. Acho que podemos compartilhar coisas de uma forma positiva,
sem ser agressiva, e trazer ao debate público o que possa agregar, sem
destilar ódio. Falar sobre o que é importante, sobre o nosso lugar,
sobre a consciência na hora do voto, e de fazer diferença na hora de
escolher a pessoa que melhor combine com o nosso país nesse momento”,
analisa.
Sobre o momento de plenitude em seu trabalho, Larissa se considera
“muito feliz, realizada, e na expectativa de que as pessoas recebam-no
de uma forma bacana, que elas consigam ouvir, se identificar, dançar. Se
elas conseguirem se apropriar do que é dito eu acho que isso vai ser
bem importante pra mim!”, declara.
Larissa Manoela iniciou sua carreira aos quatro anos de idade.
Estreou na TV aos seis, momento em que fez o seu primeiro musical. Pouco
tempo depois estreou na Globo, num personagem pequeno, embora
importante, vivendo a protagonista da série “Dalva e Herivelto”, em sua
fase infantil. Dublou a Narizinho do “Sítio do Picapau Amarelo”, em sua versão desenho animado. Em 2011 fez seu primeiro filme, “Essa Maldita Vontade de Ser Pássaro”, dirigido por Paula Fabiana e Adrian Steinway. Logo depois fez, “O Palhaço”, de Selton Mello. Em 2012 estreou em “Carrossel”, como Maria Joaquina, num papel importante, e em 2015 viveu as gêmeas protagonistas de “Cúmplices de Um Resgate”. Hoje, tanto na ficção como na vida, encarna uma mulher à frente do seu tempo. Uma carreira meteórica. Um fenômeno. A milhão.
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