![]() |
Divulgação |
Conquista é fruto do trabalho baseado nos pilares responsabilidade ambiental, social e de governança.
![]() |
Divulgação |
![]() |
Terra Dourada Parque |
![]() |
Divulgação |
Ilustração
Tudo na vida se resume às escolhas que fazemos. Por exemplo, com 58 anos, uma carreira sólida na área da saúde, faltando pouco tempo para aposentadoria, surgiu uma oportunidade de escolha de vida que ia contra todas as minhas circunstâncias profissionais: mudei de estado, cidade, deixei um cargo alto e muitos anos de empresa. Isto tudo no início de uma pandemia.
Escolhas mexem com você, mas também com quem está a sua volta. Muitos comentavam, “você é louca, como vai fazer?”. Naquele momento, não imaginava que encontraria dificuldade para me recolocar no mercado de trabalho. Afinal, eram quase trinta anos ininterruptos trabalhando.
Ledo engano! Enfrentei muitas tentativas frustradas, erros, ajustes, centenas de currículos enviados e muito poucas entrevistas. Cheguei a pensar que minha carreira não era tão sólida assim, mas logo vi que não era eu, mas, sim, um preconceito velado contra minha idade. Foi quando conheci o etarismo.
Quando meu perfil era aderente a vaga e chegava até a entrevista, recebia aquele comentário: “não vi aqui no seu currículo a sua idade. Qual é?” Depois da resposta, vinha a fase do silêncio total junto com a ausência de feedback e a sensação de invisibilidade. Situação rotineira e chocante!
Busquei forças e fui à luta. Enxerguei que não era somente comigo. Coloquei em prática o networking e vi excelentes profissionais vivendo e passando por momentos difíceis no desemprego, até que encontrei um caminho através de um mentoramento de coaching, divisor de águas na minha carreira.
Passei por um empoderamento de mim mesma, localizei uma capacidade escondida que colocou meu medo no lugar dele, um passo atrás do meu caminhar. Pratiquei o autoconhecimento por meio deste processo, o que propiciou fazer uma transição de carreira. Consegui me reinventar e descobri habilidades adquiridas com a experiência profissional, mas que estavam adormecidas.
Abracei a oportunidade, me encontrei para ser encontrada! Hoje, coloco em prática o que eu mais gosto de fazer: ajudar profissionais a se encontrarem e se desenvolverem através do autoconhecimento, segurança e confiança. Quando sempre buscamos nos aperfeiçoar, atingimos a excelência. Portanto, confie na sua capacidade, enfrente seus medos e faça o seu melhor.
(*) Margarete Chinaglia é Consultora e Coach de Carreira, palestrante sobre Diversidade e Inclusão Etária, Qualidade, além de ser especialista e pesquisadora sobre TDAH- Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Linkedin: https://www.linkedin.com/in/margarete-chinaglia/
![]() |
Divulgação |
![]() |
Divulgação |
![]() |
Julia Teixeira |
Ilustração
Nos últimos meses, muitos empreendedores tiveram – e ainda estão tendo – que se reinventar.
O momento pelo qual estamos passando é delicado. Seja pela questão de
saúde ou pela economia, já não estamos mais lidando com as coisas da
mesma forma. Até mesmo quem já estava com tudo programado para iniciar
as atividades, teve que reduzir o passo e rever o planejamento.
Entender o momento e como a sua empresa irá passar por ele é um processo que exige dedicação e organização. Muitos micro e pequenos empresários, devem estar se perguntando: “como eu faço isso?”. Fique tranquilo, separamos algumas dicas para simplificar a sua jornada empreendedora durante esse período.
Ao contrário do que muitos pensam, não é arriscado abrir um negócio em tempos de crise, desde que se tome alguns cuidados. Essas recomendações também devem ser seguidas nos tempos de calmaria e economia próspera. Entretanto, na crise, a recomendação é redobrar a cautela.
Mesmo aquele projeto que estava guardado e sem perspectiva de seguir em frente pode “ganhar vida”, desde que seja bem planejado. E para isso, é necessário seguir alguns passos.
Em caso de novos negócios, é preciso ter em mente qual o produto ou serviço será oferecido e como ele está inserido no mercado. Pesquise sobre o segmento que atuará ouvindo outros profissionais, busque informações na internet, pergunte e se coloque no lugar do seu consumidor ideal. É importante saber o que oferecer, como oferecer e a quem oferecer.
Seja qual for a atividade, o empreendedor precisa avaliar e diagnosticar as situações em que vai vender o seu “peixe” na quantidade que precisa para obter o retorno necessário para ter lucro. A maior adversidade em tempos de crise é identificar se o produto será bem aceito por causa da instabilidade que o mercado está passando.
Da mesma forma, se você já possui um negócio e pretende expandi-lo durante o período de crise, também é preciso planejamento. Digamos que você possui uma loja de roupas e está com ela fechada ou com pouco número de visitantes, quais alternativas você consegue colocar em prática para continuar lucrando com ela? Você pode aproveitar esse momento para incentivar as compras do seus produtos online, divulgando nas redes sociais e fechando venda com ferramentas gratuitas.
A visão de mercado pode ser comparada à inteligência que o empreendedor tem de atrair clientes para concretizar as vendas. É necessário ter a capacidade de oferecer uma solução para um problema de mercado. Quanto mais inovadora e necessária ela for, melhor será o cenário para seu produto. A identificação do problema vai auxiliar na elaboração de solução (seu produto ou serviço) e na criação de ações que vão influenciar na decisão de compra do consumidor.
Ter visão de mercado, não significa necessariamente criar um novo produto. Você pode adaptar a sua empresa para passar pelo momento de crise da melhor maneira. Com soluções criativas e utilizando o que você já tem a disposição. Durante o período de quarentena por conta do Covid-19, por exemplo, os números de vendas online no Brasil cresceram. Isso fez com que muitos empresários migrassem suas operações para a web. Quem não teve medo de arriscar essa mudança, não se arrepende.
Abrir um negócio demanda uma série de obrigações e a aceitação de um novo cenário pessoal e profissional. É preciso aceitar, entre outras coisas, que terá uma jornada maior de trabalho diárias, que terá de abrir mão de algumas atividades, ou a necessidade de fazer um “pé de meia”, entre outras peculiaridades. Além disso, é fundamental o apetite para o crescer e enfrentar riscos.
Na crise, as empresas maiores tendem a serem cobradas de forma diferente daquelas em fase inicial, já que precisam mostrar resultados. Como não há uma visão de possibilidade de crescimento a curto prazo, acabam demitindo em massa. Baseado em tempos passados, é possível determinar que a crise é passageira e que em um futuro próximo, o cenário será diferente e mais propício ao crescimento escalável.
Por essas e outras razões, o momento permite abrir um negócio, pois em quaisquer circunstâncias, um empreendimento em fase inicial passará por dificuldades para crescer rapidamente. A decisão nem sempre é fácil, mas os dados mostram que muitos projetos bem-sucedidos são iniciados. Que tal colocar aquele projeto parado para frente? Essa é a hora!
Baixe nosso App na Play Store, siga-nos em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Venha fazer parte da família Lully FM!Divulgação |
Quando estava realizando o curso Técnico em Segurança do Trabalho e durante o período do curso e estagiei em uma Assessoria de Segurança do Trabalho por 2 anos, vendo a necessidade das empresas que precisam de Profissionais Capacitados e Treinados para resolver diversos problemas. Quando terminei o curso Prestei serviços a Procter & Gamble – PG por 3 anos Técnico em Segurança, na FM Rodrigues por 2 anos como Coordenador de Segurança Trabalho e Meio Ambiente, entre outras empresas. Sempre ficavam vendo as Assessorias prestando serviço sem qualidade. Em maio de 2013 resolvemos abrir a nossa empresa.
Estou na área de Segurança do Trabalho tem cerca de 10 anos, mas como empreendedor atuo há dois anos.
Busca de clientes e falta de incentivo do governo pra quem está iniciando a empresa.
Os altos impostos atingem não apenas o setor que atuo, mas todos aqueles que resolvem empreender, independente do setor. Além disso, a concorrência termina dificultando um pouco o desenvolvimento da empresa, pois parte dos concorrentes trabalham com o preço dos serviços muito abaixo do mercado.
Já tive sócio, mas não deu certo. Hoje prefiro continuar minha jornada sem sociedade.
Sim. Tenho parceiro em varias regiões de São Paulo. Dependendo da demanda termino acionando esses parceiros.
Este é um setor que peca bastante no quesito qualidade dos serviços prestados. Entendemos essa “falha” como uma oportunidade. Então, fazemos questão de entregar qualidade nos treinamentos, nos laudos produzidos e no atendimento personalizado.
Através do boca a boca, site do Sindiconet, Sebrae, Google, LinkedIn e Facebook. Além disso, entregamos panfletos em lugares estratégicos.
Sim. Participo de cursos na área de segurança de trabalho e também de cursos voltados para empreendedores. Além de todo aprendizado adquirido nos cursos, esses momentos trazem boas oportunidades de trabalho, já que prestamos serviços para todos os setores do mercado. Feiras e eventos também são interessantes para nós como observadores e na captação de clientes.
Que a empresa possa se multiplicar para outros estados mantendo a qualidade de serviços e contribuir com as empresas que buscam chegar em Acidentes Zero.
Que as empresas consigam enxergar a necessidade de oferecer planos de Prevenção
aos seus colaboradores, pois além de evitar danos a saúde, a prevenção coopera com
as finanças da empresa – já que os gastos são maiores quando o acidente ocorre.
Baixe nosso App na Play Store, siga-nos em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Venha fazer parte da família Lully FM!
Empreendedorismo |
Karine Santos é Graduanda em Serviço Social, Técnica em Viabilidades Econômica pela ITCP-UCSAL, Coordenadora de Captação de recurso da Universidade da Reconstrução Ancestral Amorosa (UNIRAAM) e Fundadora da Wakanda Educação Empreendedora. Além disso, foi palestrante TedX e é participante da 5º Temporada do Shark Tank Brasil, da Sony.
Leitura : Empreendedorismo Feminino - Olhar estratégico sem romantismo.
A deusa Monique Evelle traz nesse livro incrível seu olhar através de
experiências de negócios liderados por mulheres que vão além de
vivências exitosas, com um misto de falhas e empreendedorismo pé no
chão, mostrando também o lado de negócios focado em resultado
financeiro, observando a diversidade de olhares e tendências inovadoras
que farão a pena a leitura.
Filmes e séries: Coração de Leão -
um filme disponível na Netflix que traz um lado de negócios mostrando
como uma mulher consegue remodelar a estrutura de negócios de transporte
do tio, utilizando de um incrível pitch.
Sobre séries que vale a
pena maratonar estão os vídeos do Shark Tank Brasil sendo uma aula a
parte sobre negociação e como abordar um investidor.
Dica para 2021: Estar ao lado de pessoas que te incentivem mas também sejam sinceras e te auxiliem a observar seus erros e crescer com eles. Aquela máxima de que você é o resultado da soma das 5 pessoas próximas. No meu caso, o "Círculo de Prata".
Gabriella Rocha, 30 anos, jornalista, pediu demissão do cargo de executiva de um fundo de investimento para empreender. Há um ano tem a sua marca própria de lingerie, a Stolli Intimates, que tem como propósito incentivar mulheres de todas as idades a se amarem do jeito que elas são.
Leitura: Dois livros que fazem muito sentido para quem deseja ou já empreende é o Geração de Valor e A Statup de 100 dólares. O primeiro é do autor Flávio Augusto. É um livro que nos motiva a pensar fora da caixa e a não seguir o fluxo comum da sociedade. O autor costuma dizer que o Sucesso é uma ciência exata onde qualquer um pode aprender. Já o segundo, é um livro do autor Chris Guillebeau que viajou o mundo e traz relatos de vários empreendedores que começaram seus negócios com um orçamento mínimo. Ele conta que com muita dedicação e motivacao, é possível tornar real o seu negócio dos sonhos.
Filmes e séries : Um filme que assisti recentemente e indico é: Um senhor estagiário. Filme muito pertinente para quem já empreende e quer relaxar a mente. É muito leve e divertido, que nos ensina que podemos aprender com pessoas de todas as idades e que sempre existem outras formas de se reinventar.
Para quem gosta de história real e pensa em empreender, precisa assistir o filme Fome de poder. Ele traz detalhes da história da primeira rede de Fast Food do mundo, que é o McDonald’s. O final relata fatos que talvez seja desconhecido para muitos. E mostra como a negociação é uma arte.
Uma série bacana sobre empreendedorismo é o Girls Boss, baseada no livro de Sophia Amoruso. É uma série de uma única temporada, que aborda o universo feminino, mas pode mostrar para qualquer empreendedor o quanto é importante valorizar as suas ideias para ter novas oportunidades.
Dica para 2021: O ano de 2020 foi um ano difícil para o mundo inteiro. Ainda estamos enfrentrando uma pandemia, o medo e a insegurança é constante para todos. Acredito que em 2021 teremos dias mais leves pois grande parte da população mudou o seu olhar. Entendo que passamos a valorizar mais os nossos bens imateriais. Então que isso perdure. Que tenhamos um cuidado especial com a nossa saúde, família e entes queridos.
Victoriano Garrido ou Professor Garrido é especialista em Psicologia Organizacional, Formação em Human Resources pela Universidade de Nova York- Eua, Psicoterapeuta e coordenador dos Encontros da Cultura. Autor do Livro das Pílulas do Bem Viver. Colunista de Comportamento e Carreira da Band News FM.
Leitura:Primeiro ponto é se ele estiver interessado em ler, já é algo maravilhoso, nesses tempo de livros em baixa. Então, ele já se torna um profissional diferenciado. Aqui vai algumas dicas Os Segredos da Mente Milionária, de T. Harv Eker, que deixa claro, o quanto é importante mudarmos a nossa mentalidade. A Hora da Verdade, DE Jean Carlzon, que mostra uma nova forma de gestão empreendedora, O sempre atual OMonge e Executivo, de James Hunter. que mostra a necessidade de humanizar as relações de trabalho e o meu livro "Pilulas do Bem Viver" que traz dicas para a vida e a carreira.
Filmes e séries: Muito bom a opção de usar filmes e series, onde aliamos prazer e aprendizado. Indico O Estagiário, filme que fala sobre como vencer o preconceito e ver o valor das pessoas. A série La Casa de Papel, que eh uma lição de estratégia e liderança e um.filme ótimo, sobre cultura, liderança e valores que é o Clube do Imperador.
Dica para 2021: O valor de se aproveitar a vida. Enquanto ela passa e o valor das coisas que realmente importam. Importante também, perceber a força que temos em nós para superar desafios e como termos um propósito de vida e estarmos sempre de corpo e alma, dar a vida um sabor todo especial.
Luana Bonfim – Idealizadora da marca de adereços e roupas Preta Brasil, que possuí inspiração nas estampas e vestimentas de origem indígena e africana. 37 anos, soteropolitana, mãe, aquariana destemida, cursei arquitetura até o 5o semestre, mas percebi o quão criativa e ávida por novidades eu era. Assim, desde 2005 me dedico a empreender , conhecer novos rumos e possibilidades dentro do empreendedorismo feminino.
Leitura: Inspiração de livro pra
quem deseja empreender: Moda com Propósito de André Carvalhal, o livro
mostrou uma nova forma de empreender na moda. Não dá mais para seguir as
tendências ditadas, precisamos ter uma relação mais próxima com nosso
produto, com nosso cliente, fazer aquela peça de roupa ter
Valor,
além de preço e beleza apenas. Da escolha do tecido ao material
utilizado para embalar, estamos sendo direcionados a mudar, a pensar e
agir de uma nova forma.
Filmes e séries: A Vida e a História de Madam C.J. Walker . Toda garra, dedicação e empenho dessa mulher, em fazer seu negócio dar certo, em prosperar e levar junto com ela outras tantas mulheres é inspirador! Esse filme me fez reviver um pouco da minha história quando comecei a empreender, muitos desafios, negações, mas me manter firme em meu caminho foi o que me fez crescer!
Dica para 2021: Após quase um ano de pandemia, percebo que o mergulho dentro de Preta Brasil, que é tão intenso, precisa de momentos de descanso, de pausa e do ócio! Sempre vivi intensamente minha empresa porque amo o que faço, mas sinto a necessidade de olhar também para a mulher que faz toda essa roda girar. Acredito que olhando para mim, estando mais com os meus, eu serei mais completa na minha empresa também.Baixe nosso App na Play Store, siga-nos em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Venha fazer parte da família Lully FM!
Fonte Correio
Ilustração
Empresas que optaram por
adotar um modelo híbrido ou totalmente remoto de trabalho estão buscando
leiloeiros para vender bens que ficaram em desuso nos escritórios, de
móveis a aparelhos eletrônicos. Em alguns casos, até mesmo o próprio
escritório está sendo colocado à venda.
O movimento reflete a decisão das empresas pelo regime remoto mesmo com o avanço da vacinação contra a covid-19. Executivos relatam que a decisão tem relação com questões que vão desde a melhora da qualidade de vida dos funcionários até a redução de custos operacionais, ao se manter parte da equipe em casa.
Um dos maiores fundos de pensão do País, a Petros, dos funcionários da Petrobras, realizou leilões de móveis e eletrônicos neste fim de ano, após optar por um modelo híbrido de trabalho. Foram colocados à venda itens como mesas, cadeiras e sofás, além de eletrônicos como celulares, tablets e impressoras.
"Os leilões estão em linha com a política de eficiência administrativa, de redução de custos e busca de receitas. Com isso, a Petros busca recuperar parte do investimento feito na aquisição desses bens, além de economizar com eventuais custos de armazenamento, considerando que adotamos o modelo híbrido de trabalho", disse o diretor de riscos, finanças e tecnologia da Petros, Leonardo Moraes.
A Kantar Ibope Media também decidiu manter o formato totalmente remoto para algumas áreas e adotar o modelo híbrido para outras (a maioria das pessoas ficará de dois a três dias por semana em home office). Com isso, a empresa está trocando desktops por notebooks, o que facilitaria o trabalho nessas condições.
Melissa Vogel, presidente da empresa, explica que foi implementada uma política de atualização tecnológica, incluindo estações de trabalho, mouses e "headsets" (fones de ouvido com microfones acoplados). Apesar de terem sido trocados, os equipamentos antigos estão em perfeitas condições para uso pessoal e, por isso, surgiu a ideia de leiloá-los aos funcionários.
"O objetivo não é garantir recursos para a compra de novos ativos, mas uma forma de viabilizar a aquisição desses equipamentos pelos nossos colaboradores, principalmente os de baixa renda, pois o lance inicial é de aproximadamente 20% do valor de mercado", acrescenta Melissa Vogel.
Uma das principais empresas do setor, a Sato Leilões realizou neste ano cerca de 30 leilões específicos de desativação de espaços de empresas, uma quantidade recorde. Os leilões realizados incluíram desde itens de escritório, como cadeiras e mesas de R$ 50 a R$ 200, até imóveis avaliados na casa de alguns milhões de reais.
Segundo Antonio Hissao Sato Junior, fundador da Sato Leilões, os leilões de desativação não ocorrem por falências de empresas, mas pela opção do regime de trabalho remoto. Os clientes mais frequentes são multinacionais europeias, embora também haja companhias privadas nacionais e fundos entre os clientes.
"Os funcionários dessas empresas acabam tendo espaços de coworking, para reuniões semanais. E esses espaços têm o próprio mobiliário", explica o fundador da Sato, que tem operações em São Paulo, no Rio e em Brasília. "O mercado de leilões está muito aquecido, inclusive em outros segmentos, com o mercado de carros."
Outra empresa responsável por realizar os leilões é a Superbid, sediada em São Paulo. Ana Matheus, gerente comercial do Grupo Superbid, explica que os compradores são pequenas empresas que buscam móveis e equipamentos por preços mais em conta e também pessoas físicas que desejam montar um home office.
"Vemos uma procura muito grande principalmente por cadeiras, já que todo mundo está montando um pequeno home office em casa, por estação de trabalho, aquelas com tamanho maior, pois algumas pequenas empresas estão remodelando o escritório e comprando um mobiliário menor", diz.
Baixe nosso App na Play Store, siga-nos em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Venha fazer parte da família Lully FM!Confeitaria
A
proatividade e a criatividade nunca estiveram tão em alta. O momento
desafiador que o país está vivendo, fez com que o comércio se
reinventasse e novos empreendedores surgissem na tentativa de encontrar
novas fontes de renda.
Nesse
cenário, um dos segmentos que ganhou destaque foi a confeitaria, por
ser um negócio abrangente – afinal tortas, bolos e doces são itens
apreciados por todos e estão presentes em várias ocasiões –, e
necessitar de baixo investimento, já que a fabricação dos produtos pode
acontecer em casa. Tornou-se assim uma ótima opção para aquelas pessoas que já têm habilidades culinárias e aptidão para produzir doces.
Pensando
em apoiar esse público, a Camponesa, marca de lácteos da Embaré,
convidou confeiteiras renomadas no mercado para dividir dicas valiosas
para transformar o Natal e Réveillon em oportunidades de renda extra. Em
suas lives,
disponibilizadas gratuitamente em seu Instagram @leitecamponesa, a
empresa abordou desde planejamento de cardápio, precificação, receitas
rentáveis e avaliação de mercado.
Segundo
a embaixadora da Camponesa, a confeiteira Isabela Franco, para os
confeiteiros, há uma gama variada de opções para oferecer no mercado.
Além de produção de sobremesas para a ceia de Natal e Réveillon, podem
produzir brindes e mimos como opção de presentes de fim de ano. “A dica é
apresentar sempre uma novidade, investir em decorações e sempre
utilizar produtos de qualidade, para entregar um produto final que
encanta o consumidor”, revela.
Também
é importante investir no visual do produto. “A beleza dos alimentos não
só pode atrair novos clientes, despertando seu interesse em
experimentar os quitutes, como agradar também quem já é consumidor
habitual e gosta de testar uma novidade para sair da rotina. Para isso,
abuse dos recursos da decoração comestível, feitos para coberturas de
bolos, cupcakes e doces em geral, além de apostar também nas embalagens
temáticas”, acrescenta.
Outra dica que a embaixadora da Camponesa destaca é elaborar alguns produtos que são congelados e possuam uma
validade maior, para que possa deixar pronto com antecedência e
produzir mais próximo da data das festas. “Inclusive para atender
aqueles pedidos de última hora e não perder nenhuma venda”, ressalta.
Para
aumentar o fluxo de volume de vendas, é imprescindível realizar uma boa
divulgação em empresas, redes sociais e utilizar o boca a boca, uma
ferramenta antiga, mas que continua gerando efeitos positivos. O importante é entrar no clima da festa e chamar a atenção dos clientes.
E não para por aí, o time Camponesa também contou mais alguns segredos:
Cuide de cada detalhe e encante os clientes
Se
você deseja que o seu brigadeiro nunca cristalize, o segredo está na
Glucose de Milho. Para cada caixinha de Leite Condensado, use 1 colher
de sopa de Glucose de Milho. Sem cheiro e sem sabor, esse ingrediente é
essencial para impedir a cristalização do açúcar, além de proporcionar
mais cremosidade e brilho à receita.
Diversifique seu cardápio, fazendo a releitura de receitas de sucesso
Use
a mesma receita em várias versões. Afinal, reaproveitar também faz
parte da rotina de produção da confeitaria. Com o brownie, por exemplo,
caso não use a receita completa, explore diferentes formas para mudar a
apresentação, congele para vendas posteriores, recheie com novos sabores
ou até incremente outras opções de sobremesas.
Capriche na apresentação do seu produto e abuse das redes sociais para vender mais
Para
vender mais: fique atento à apresentação. Aquela velha máxima “as
pessoas comem com os olhos” é verdade. Capriche na foto, pense na
composição de um cenário, avalie o melhor ângulo e divulgue de forma
atrativa seu produto. Use a criatividade para despertar muito desejo.
Divulgue em suas redes sociais: Instagram, Facebook, Whatsapp para
atingir ainda mais pessoas e conquistar novos clientes.
Conheça o seu público e não copie a concorrência
Observar
o mercado e entender quais produtos estão sendo ofertados é importante,
mas ter a particularidade do serviço é imprescindível. Afinal, o que
funciona para o concorrente, pode não funcionar para você. Então, monte o
seu cardápio de acordo com a precificação e a expectativa que atende o
seu público-alvo.
Aproveitando
para entrar no clima e colocar os ensinamentos em prática, abaixo segue
uma receita de Natal, que além de deliciosa é uma ótima opção de
produto para ofertar nessa época do ano.
Receita para o Natal
Sobremesa na Taça
Para o creme:
1 xícara(chá) de Leite Origem Camponesa
50g de Leite em Pó Integral Camponesa
1 caixinha de Creme de Leite Camponesa
1 caixinha de Leite Condensado Camponesa
Para o Brownie:
200g de açúcar mascavo
200g de açúcar refinado
220g de chocolate 1/2 amargo
220g de Manteiga Sem Sal Camponesa
190g de farinha de trigo
30g de Cacau ou chocolate em pó 50%
5 ovos
Modo de preparo
Creme:
Bater
todos os ingredientes no liquidificador, colocar em uma panela e mexer
sem parar até ferver. Quando ferver, continuar mexendo por mais cinco
minutos e desligar.
Brownie:
Derreter
a manteiga em uma panela, acrescentar o chocolate e deixar reservado.
Bater os ovos com os açúcares e juntar com a mistura do chocolate e
manteiga. Adicionar a farinha e o cacau, misturar e colocar para assar.
Cortar os pedaços e intercalar com o creme ao colocar na taça para
servir. Finalizar com chantily e geleia de frutas vermelhas no topo.
Baixe nosso App na Play Store, siga-nos em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Venha fazer parte da família Lully FM!
Foto: Najara Black |
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o número de microempreendedores individuais (MEI) cresceu mais de18,8% na capital baiana em 2021.
Após ser vítima de racismo em uma entrevista de emprego, a moradora do bairro Luís Anselmo, em Salvador, Najara Black, de 37 anos, decidiu não trabalhar mais para ninguém e ser dona do seu próprio negócio. Depois de anos vendendo bijuteria surgiu a ideia de criar uma marca de roupas.
“Iniciei sem conhecimento de mercado, dos tecidos, de nada. No início o nome seria Najara Black, mas achei que ninguém compraria roupa com meu nome, então, resolvi abreviar para ficar NBlack. Participei de um evento chamado Beleza Black, no qual meu irmão e alguns amigos desfilaram com as peças que eu fiz e foi um sucesso. De lá para cá, a gente não parou mais”, afirma a empresária.
As peças da NBlack já foram produzidas em salas comercias, lojas físicas e até mesmo confeccionadas na residência da própria Najara, que durante a pandemia teve que se movimentar nas redes sociais para manter as vendas em alta. E, como movimentar é o verbo que rege a sua vida, em novembro de 2020, no quarto ano de parceria com o Shopping da Bahia, no projeto AfroBahia, a marca voltou para o espaço físico, de modo colaborativo.
“Sozinho a gente não faz nada e unidos somos mais fortes e dessa forma ninguém pode parar a gente”, afirma Najara Black.
O modelo empreendedorismo colaborativo nas periferias faz com que a moeda local gire, além de oportunizar empregos para a própria população e incentivar o surgimento de novos microempreendedores, que tem aumentado gradativamente na Bahia.
Atualmente com 16 anos no mercado, a empresária viu o esforço de um grande trabalho colaborativo se expandir cada vez mais. Hoje, a NBlack conta com três lojas colaborativas espalhadas nos shoppings da Bahia, Cajazeiras e a mais recente inaugurada no shopping Paralela, todas em Salvador, com mais de 20 marcas empreendendo juntas, sendo 99% do quadro de empreendedores composto por mulheres pretas.
“Para mim isso é bacana, a NBlack já é uma marca forte e consegue atrair um grande público para conhecer outras marcas que ainda estão chegando no mercado e durante a pandemia muita gente teve que se reinventar, criar seus negócios ou recriar e essa foi uma oportunidade de manter todo mundo em pé, firme e forte, e fortalecido, porque acredito que sozinho a gente não faz nada e unidos somos mais fortes e dessa forma ninguém pode parar a gente”, conclui a dona da NBlack.
Resiliência: Empreendendo na favela
Agnaldo Dias, de 65 anos, também morador de Salvador, do Bairro Curuzu, buscou outras formas de gerar renda após ser demitido do banco em que trabalhava como encarregado de contabilidade e encontrou no artesanato uma maneira de empreender.
“Fui apresentado ao artesanato e ao empreendedorismo quando fiquei desempregado há uns 10 anos. Depois de procurar emprego e não obter sucesso, uma colega me indicou o curso no CFA-Centro de Formação Artesanal (SESC) e, a partir daí, comecei com o artesanato”, conta.
Agnaldo produz peças utilizando como matéria-prima materiais recicláveis (papel) e, para se qualificar, aprendeu noções de administração e finanças para progredir com sua marca, a @odlangarts.
Mesmo na pandemia e com algumas restrições, Agnaldo continua produzindo no seu ateliê peças para serem comercializadas em exposições culturais, e no Stand colaborativo ARSOL, no Salvador Shopping.
Baixe nosso App na Play Store, siga-nos em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Venha fazer parte da família Lully FM!
Divulgação
"A Pesquisa Game Brasil 2019, realizada pela ESPM, Sioux Group, Blend News Research, através do Gamelab e Go Gamers,traça o perfil demográfico e comportamental, bem como diversas particularidades sobre jogos digitais, esportes e hábitos de consumo dos jogadores, muito além dos games. 66,3% dos brasileiros tem o hábito de jogar jogos digitais, smartphone é a principal plataforma de jogos para 83% e 60,3% já ouviram falar de eSports"
Rio de Janeiro, junho de de 2019 – A Pesquisa Game Brasil (PGS) está em sua 6ª edição, trazendo o cenário atual do mercado de games com diversas abordagens dos hábitos de consumo nas principais plataformas de jogos. Realizada pelo Sioux Group, Blend News Research, ESPM, através do Gamelab e Go Gamers, a PGB conta com os esforços conjuntos de profissionais de mercado e do ambiente acadêmico. Além dos dados relacionados ao mercado brasileiro, a nova edição traz informações sobre os gamers da América Latina. Seguindo a mesma metodologia dos anos anteriores, a PGB foi realizada no mês de fevereiro e teve a participação de 5.110 pessoas, entrevistadas no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal e no México, Argentina, Chile e Colômbia.
Perfil do Gamer Brasileiro
A pesquisa revelou que 66,3% dos brasileiros jogam jogos eletrônicos, independentemente da plataforma. “Mesmo na faixa entre os 25 e 54 anos a penetração é bastante elevada (61,9%), contrariando o senso comum de que os gamers são adolescentes. Isso faz sentido com a evolução da indústria e comércio nacional de jogos digitais, presente de modo significativo no país desde o início dos anos 1980. Em outras palavras, as crianças e adolescentes da época, que cresceram num ambiente povoado por jogos digitais e tiveram em suas memórias e hábitos de consumo registros destas experiências lúdicas, estão hoje nessa faixa etária.” afirma Lucas Pestalozzi, presidente da Blend New Research.
Como principal opção de plataforma de jogo entre os brasileiros, temos em primeiro lugar o smartphone, com 83%, seguido por videogame 48,5% e notebooks 42,6%. Quando perguntados sobre qual a plataforma de jogo preferido, os smartphones aparecem com 45,3%, seguido por videogames, com 26,5%, e computadores em terceiro lugar, com 12,8%.
Ao escolher os motivos de suas preferências, os consumidores revelam o que buscam hoje em uma plataforma de jogos digitais: 1) Praticidade (29,2%); 2) Acesso [ter sempre à mão] (28,1%); 3) Poder jogar em qualquer lugar (27,8%); 4) Ser acessível (21,0%); e 5) qualidade de imagem (17,6%). Isso mostra que a maior parte dos consumidores hoje tem preferido comodidade ao invés de qualidade estética dos jogos, reflexo da popularização dos smartphones.
Gamers – Hardcore vs Casual
Na PGB 2019, dois principais perfis de gamers foram destacados. Mauro Berimbau, professor e coordenador do Gamelab na ESPM explica a técnica: “No questionário, perguntamos se o entrevistado se considerava um gamer. Propositalmente, não definimos o significado da palavra. Nossa intenção é comparar a imagem que os entrevistados possuem em suas mentes a respeito do que é um gamer com as suas práticas de consumo de jogos, a fim de traçar um perfil mais diretamente relacionado ao hábito de consumo”.
“Comparado a mercados mais maduros, onde uma segmentação mais estratificada é necessária, no Brasil estamos em um estágio anterior. Reflexo do ecossistema e cadeia produtiva presentes no país”, complementa Mauro.
Entre as diferenças mais significativas, percebeu-se que os hardcore gamers são homens (58,9%) entre 25 e 34 anos (41,3%). Já no público casual gamer as mulheres representam a maioria com 58,8% entre 25 e 34 anos (35,9%).
A pesquisa questionou todos os entrevistados quanto a importância dos jogos digitais dentro das suas atividades de entretenimento. Entre os hardcore gamers, 79,2% disseram que o jogo digital é a sua principal forma de entretenimento, e sua preferência é pelo videogame como plataforma (41,8%).
Do ponto de vista de mercado, os hardcore gamers são uma população menor, mas muito significativa. Eles também jogam muito em smartphones, mas preferem os videogames e computadores. Jogam mais de 3 vezes por semana, com partidas que duram por volta de 3 horas, sendo comum este público comprar mais de 10 jogos ao longo do ano.
Entre as características dos casual gamers, a pesquisa mapeou que este público consome jogos principalmente nos smartphones (57,8% tem esta como plataforma preferida). Como hábito de consumo da mídia, esses jogadores jogam até 3 vezes por semana, com partidas levando de 1 a 3 horas por sessão. Enquanto compradores de jogos digitais costumam comprar 3 jogos das plataformas que gostam ao longo do ano.
Hábitos de Consumo em Games: Mobile
O mobile, majoritariamente representado pelo smartphone, mostrou-se como a principal plataforma para jogar dos brasileiros na PGB 2019. Os resultados da pesquisa apontaram que 83% dos brasileiros costumam jogar neste tipo de dispositivo, sendo que os principais motivos são: a possibilidade de jogar em qualquer lugar (31,4%), a praticidade do aparelho (31,0%), tê-lo sempre à mão (30,6%), ser acessível (21,8%) e mais fácil (16,9%).
A mobilidade do smartphone é o critério mais importante para estes jogadores. “Acreditamos que a “praticidade” e “acessibilidade” esteja relacionada com a possibilidade de jogar a qualquer instante, em qualquer lugar. Muitos jogos de smartphone possibilitam partidas curtas, onde é possível completar tarefas significativas em menos de 10 minutos de jogo – algo não muito comum dentro dos jogos de computadores e de videogames” afirma Guilherme Camargo.
Hábitos de Consumo em Games: Videogames
O público principal dos videogames são os hardcore gamers, geralmente homens de classe A ou B, representado principalmente pelo público de até 34 anos de idade. Uma parte significativa dos jogadores casuais (38,8%) costuma jogar nesta plataforma, mas preferem a mobilidade dos smartphones.
Entre aqueles que escolheram o videogame como sua plataforma favorita de jogos, os motivos que os levam a gostar dela são: melhores gráficos/imagens (35,3%), maior controle (29,8%), mais prático (25,4%) e não trava (18,2%), sendo o primeiro (qualidade gráfica dos jogos) um critério muito importante para o público hardcore.
O fator que melhor distingue o casual do hardcore gamer na plataforma dos videogames é a frequência das suas partidas, com 37,7% dos hardcore jogando todos os dias contra apenas 8,6% dos jogadores casuais com o mesmo comportamento. Há também diferença com relação aos tipos de jogos que gostam. Ainda que a preferência por jogos de ação, aventura e estratégia seja alta nos dois perfis, os jogadores casuais gostam mais de jogos de esportes (59,2%), enquanto os hardcore gamers preferem jogos de tiro (70,2%).
Hábitos de Consumo em Games: Computador
O público principal desta plataforma são homens de classe A ou B. Entre aqueles que escolheram o computador como sua plataforma favorita de jogos, os motivos que os levam a gostar são: melhores gráficos/imagens (26,0%), praticidade (24,2%), controle (20,4%) e liberdade (18,6%).
A pesquisa mostra que o uso do computador é bastante variado, sendo uma plataforma muito importante para trabalhar e estudar, principalmente. Entre os jogadores casuais, essa é a atividade mais importante que executam em suas máquinas (estudar). Os jogadores hardcore dedicam seu uso para os jogos digitais, considerando esta a atividade mais importante que fazem nos seus computadores, à frente do uso para trabalho e estudo.
Entre as categorias preferidas dos casual gamers, destacam-se os jogos de estratégia (53,1%), ação (47,9%) e aventura (46,9%), aparecendo as categorias de cartas (44,6%) e simulação (41,4%). Os hardcore gamers demonstram um gosto semelhante aos jogadores hardcore de videogame, demonstrando preferência por estratégia (76,9%), ação (74,1%) e shooters/tiro (71,9%).
eSPORTS
A PGB 2019 procurou mapear o conhecimento dos jogadores brasileiros em eSports, prática das modalidades e consumo das partidas por TV ou canais de streaming: 60,3% afirmaram conhecer a modalidade e 48,0% destes praticam.
Nesse mapeamento, ficou perceptível que o público hardcore é o segmento mais envolvido com eSports: quase 70% pratica algum título. Entre o segmento dos casual gamers, existem os menos adeptos, com apenas 31,3%.
A pesquisa mostra que 35% do público hardcore afirmou já ter jogado no modo competitivo.
Apesar do seu crescimento em consumo e em espaço na mídia, eSports ainda podem ser considerados como novidade, já que muitos jogadores brasileiros ainda desconhecem a atividade. Isso leva também a alguns choques entre práticas antigas e as novas exigências das práticas dos esportes digitais. “Os esportes tradicionais são separados por gênero, por supostas diferenças biológicas entre os participantes para fins de balanceamento competitivo das modalidades, apesar da comunidade científica não ter consenso em relação à essa razão”, explica o professor Mauro Berimbau. “Nos eSports, não há exigência física na sua prática que justifique essa diferença. A razão para isto parece ser afinidade temática com o jogo” complementa o profissional.
Em relação aos espaços de consumo, existe um claro domínio hoje do YouTube, com 60,6% do público hardcore acompanhando partidas por este canal, seguido do Facebook (38,4%), TV Paga (34,0%) e Twitch (21,2%).
Consumo dos Gamers Brasileiros
Uma característica fundamental do consumo de jogos digitais é que são poucos os jogadores que se dedicam integralmente ao jogo. A prática de consumir games está geralmente vinculada a outras atividades. As principais que acompanham o consumo de jogos digitais é assistir TV (48,3%), escutar música (41%), navegar na internet (23,5%), comer (23,5%) e beber (23,3%).
Entre os produtos consumidos nas partidas, a pesquisa revelou que os hardcore gamers costumam consumir mais alimentos do que os casuais. Em essência, estes últimos consomem geralmente 2 categorias de produto durante suas partidas, principalmente salgadinhos/ snacks (31,6%) e sucos (31,1%), enquanto os hardcore consomem de 2 a 3 categorias, principalmente refrigerante (39%), salgadinhos (38,1%) e sucos (35,7%).
Sobre os serviços de streaming de vídeo consumidos, os jogadores hardcore tendem a consumir mais do que os casuais. Enquanto 32,7% destes não assinam nenhum dos serviços, apenas 15,9% dos hardcore não consomem vídeos por streaming.
O principal campeão entre os dois perfis é a Netflix, com 60,6% dos casual gamers consumindo o serviço de streaming e 67,4% dos hardcore nesta plataforma.
Outra diferença de perfil está no consumo de streaming de música. A maior parte dos casual gamers (52,5%) não assina nenhum serviço do tipo, enquanto apenas 26,7% dos hardcore gamers não consomem streaming de música. O campeão no gosto do gamer brasileiro é o Spotify, com 32,4%, seguido pelo Deezer, com 11,4%.
Relação Pais, Filhos e Jogos
Da amostra total da pesquisa PGB 2019, os pais, independentemente de jogar games, afirmam que 84% dos seus filhos jogam e 68,2% tem o costume de jogar junto com eles. Quando consideramos apenas os pais que afirmam jogar jogos digitais, esse número sobe para 90,5% dos entrevistados. A pesquisa também revela que 83,2% dos pais gamers jogam com os filhos, tendência que já vem sendo confirmada nas últimas edições da PGB.
A pesquisa notou que o envolvimento que os pais têm com os games é diretamente proporcional à aceitação que possuem com relação ao consumo de jogos digitais de seus filhos. Quando afirmado que “deve-se evitar que as crianças joguem antes de dormir”, a maioria dos pais entrevistados concordaram totalmente com a afirmação (48,7%). Pais hardcore gamers, por sua vez, tiveram uma posição menos discrepante em relação ao assunto (42,3%). “O envolvimento dos pais com jogos digitais faz com que a sua opinião geral sobre o consumo dos jogos seja mais favorável do que daqueles pais que são menos envolvidos. Ao mesmo tempo, esse envolvimento não faz com que os pais tenham uma opinião diferente dos outros, apenas menos incisiva”, revela Matheus Marangoni, professor da ESPM.
Um ponto que voltou à discussão recente foi a violência nos jogos digitais como influência negativa para as crianças e adolescentes. A PGB 2019 notou que os pais são divididos em relação ao tema, mas que a maioria não acredita que os jogos digitais levam ao comportamento agressivo. 41,3% dos pais discordam (totalmente ou parcialmente) que os jogos digitais sejam capazes de promover esse comportamento, enquanto os pais jogadores hardcore tendem a se opor mais à essa afirmação, com 48,5% de discordância. “Isso mostra que os pais ainda estão inseguros com relação ao tema” aponta Matheus. “Muitas pesquisas científicas entendem que os jogos digitais influenciam seus jogadores, mas que a responsabilidade sobre um fenômeno comportamental não pode recair sobre uma única fonte de influência, existindo diversas outras questões contextuais do sujeito que devem ser avaliadas para chegar a alguma conclusão consistente”.
Outro assunto que deixam pais divididos, sejam eles jogadores hardcore ou não, é a influência que os jogos digitais possuem na aprendizagem de seus filhos. Mesmo entre os pais gamers, a opinião é dicotômica: 37,6% discordam (parcialmente ou totalmente) que os jogos possam atrapalhar, enquanto 41,6% concordam (total ou parcialmente). “Nossa hipótese é que os pais observam o comportamento dos seus filhos, que podem direcionar mais esforço aos jogos do que às tarefas da escola. Os jogos digitais provavelmente acabam servindo de escape para crianças e adolescentes, mascarando outros problemas sobre a falta de interesse sobre o conteúdo escolar” complementa o professor.
Perfil América Latina
O Painel LATAM da Pesquisa Game Brasil 2019 buscou traçar o perfil geral do jogador latino, estruturando-o a partir das informações coletadas. A pesquisa revelou que nos demais países (México, Argentina, Colômbia e Chile), 52,6% tem o costume de jogar jogos eletrônicos, independentemente da plataforma. Dentre os jogadores, temos um equilíbrio entre homens (50,3%) e mulheres (49,7%). “Mesmo se diferindo dos resultados que obtivemos no Brasil, esse dado ainda quebra o estereótipo sempre masculino da figura de um jogador. As mulheres representam metade do mercado da América Latina, possuindo hábitos e comportamentos próprios ao jogar” comenta Guilherme Camargo.
Em relação à idade, a pesquisa mostra que o hábito de jogar é extremamente difundido nas faixas etárias que englobam adolescentes e jovens adultos, já que 67,7% dos jogadores possuem até 34 anos. Apesar da porcentagem ser um pouco menor, quem tem entre 35 e 54 anos também ocupa uma grande parcela do público (29,2%).
Quando questionado sobre as plataformas em que os jogadores estão habituados a jogar, o smartphone se consagrou o grande campeão (81%), por uma margem de diferença bastante expressiva quando comparada às alternativas. O computador, por exemplo, detentor do segundo lugar entre as plataformas que estão mais inseridas nos hábitos de consumo dos jogadores, obteve 33,6% das respostas seguido pelo videogame (33,3%) e o tablet (19,8%).
Sobre a PGB (Pesquisa Game Brasil)
A Pesquisa Game Brasil está em sua 6ª edição, trazendo o cenário atual do mercado de games com diversas abordagens dos hábitos de consumo nas principais plataformas de jogos. A pesquisa evoluiu e conta com uma versão gratuita, com os resultados principais, e uma versão premium, com análises cruzadas e aprofundadas para a geração de insights. Realizada pelo Sioux Group, Blend New Research, ESPM através do Gamelab e Go Gamers.
Sobre o Sioux Group
“Para nós, interação não é só apertar um botão. É criar conexões entre pessoas e marcas, divertir, educar, simplificar tarefas através da tecnologia.”
Fundada em 2001, a Sioux, agência de tecnologia interativa, reposiciona-se criando um grupo de empresas focadas na prestação de serviços e desenvolvimento de produtos próprios. O objetivo do grupo é criar conexões entre pessoas e marcas, divertir, educar e simplificar tarefas através da tecnologia. A operação de empresas independentes garante maior especialização e flexibilidade para novos negócios nos segmentos em que atuam.
Sobre a Blend New Research
A Blend New Research é uma empresa de pesquisa de mercado inovadora, ligada à HSR, que usa a senioridade da equipe de profissionais, aliada às técnicas avançadas de pesquisa, para alavancar os negócios dos clientes. Presidida por Lucas Pestalozzi, a Blend atua firmemente com a customização de projetos, adaptando equipe, recursos e estrutura de acordo com as demandas de cada conta.
A meta é “misturar” o conhecimento de ambos os lados para maximizar as oportunidades de crescimento. Seu diferencial está em fazer uso das tecnologias de ponta, traduzindo-as em plataformas e adicionando inteligência para que efetivamente possam ser aplicáveis. Com essa atuação, tornou-se pioneira no uso de FR para análise de emoções; no desenvolvimento de comunidades online exclusivas; e na integração de mobile research ao CAWI e CATI.
Go Gamers
Projeto liderado pelo Sioux Group em parceria com professores da ESPM, tem como missão difundir o conhecimento do universo dos games por meio de uma abordagem diferenciada, não como forma de entretenimento, mas com um olhar de pessoas que vivenciam os games como negócio e estudam a sua aplicação no cotidiano.
Baixe nosso App na Play Store, siga-nos em nossas redes sociais, Facebook, Instagram e Twitter. Venha fazer parte da família Lully FM!
Fonte Empreende
Designed by OddThemes | Distributed by Blogger Template